Fernando Alves Firmino

Acompanhem o Profº Fernando Alves Firmino no Facebook

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pixels, um filme que traz lembranças...



     Sei que o filme é novo, mas a temática é tão nostálgica que merece um espaço no Super 80.

     Sinopse:
     A humanidade sempre buscou vida fora da Terra e, em busca de algum contato, enviou imagens e sons variados sobre a cultura terrestre nos mais diversos satélites já lançados no universo. Um dia, um deles foi encontrado. Disposta a conquistar o planeta, a raça alienígena resolveu criar monstros digitais inspirados em videogames clássicos dos anos 1980. Para combatê-los, a única alternativa é chamar especialistas nos jogos: Sam Brenner (Adam Sandler), Eddie Plant (Peter Dinklage), Ludlow Lamonsoff (Josh Gad) e a tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan).

Veja o trailer:











segunda-feira, 20 de julho de 2015

Feliz dia do amigo


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Os Flintstones




Emissora: ABC.
Emissora: Tv Excelsior e Rede Globo.
Ano de Produção: de 1960 a 1966 (166 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Hanna-Barbera Productions.

O Desenho. 

     Para aqueles que pensam que na Idade da Pedra o mundo não tinha a modernidade de hoje, estão redondamente enganados. A tecnologia existia sim, adaptada a matéria prima que os homens tinham em mãos. É nesse cenário, com casas construídas em rochas, eletrodomésticos ligados à força animal (como Mamutes aspiradores de pó, Pigasauros depósitos de lixo) e carros movidos à força humana que se encontra a desenvolvida cidade de Bedrock, onde moram duas carismáticas famílias: os Flintstones e os Rubbles.

     A série  Os Flintstones foi o primeiro desenho animado de William Hanna e Joseph Barbera e é também uma das mais rentáveis criações da dupla para a TV até hoje. O desenho que originalmente se chamaria "Os Gladstones", foi lançado no dia 30 de setembro de 1960 e a princípio teve 166 episódios de meia hora. 

     O sucesso de Fred Flintstone e companhia foi tanto, que a série foi o primeiro desenho animado a entrar no ar em horário nobre. A Hanna-Barbera chegou a licenciar cerca de 3.000 produtos com a marca Flintstones, apenas nos Estados Unidos. Em 1963, uma boneca da Pedrita conseguiu um total de vendas de aproximadamente 20 milhões de dólares!

     A Reynolds Tobacco pediu que fosse produzido um comercial com os personagens fumando seus produtos, já que Os Flintstones era uma animação para adultos. Hoje o comercial parece meio fora do contexto para uma animação que passou a ser apreciada pelo público infantil. 

A História. 

     O programa mostra o cotidiano da família Flintstone, onde o patriarca Frederick Flintstone é um sujeito preguiçoso, embora trabalhe na Pedreira do rabugento Sr. Pedregulho operando um Dino-guindaste, para ganhar suas míseras "lascas" (moeda local). Fred, como é conhecido, mesmo sendo casado, tenta sempre dar uma escapadinha, com o seu vizinho Barney para o boliche ou para o Clube dos "Búfalos d’Água" do qual fazem parte só os homens de Bedrock. Machista de mão cheia, Fred jamais pensou em ajudar a esposa em casa e quer tudo prontinho pra ele, como o seu filé de Brontossauro postado ao lado da sua Cactus Cola.

     Fred tem a incrível capacidade de transformar as situações mais banais, numa verdadeira encrenca, perde a paciência com facilidade e explode com mais facilidade ainda, porém é extremamente amável com sua família e seus amigos, por isso não é difícil ouvi-lo bradar de alegria: “Yabba Dabba Doo”. Sua esposa Vilma, é uma excelente dona de casa, adora preparar tudo para família, mas também não dispensa uma fofoca com a vizinha Betty. Alegre e divertida, Vilma exerce influência sobre o espírito exuberante de Fred e está sempre atenta para livrá-lo das confusões em que freqüentemente se envolve. 

     Ao lado dos Flintstones, mora a família Rubble, os maiores amigos dos Flintstones. Barney é um sujeito de bem com a vida, baixinho (por isso chamado de Nanico por Fred, às vezes), extrovertido e excessivamente inocente, dificilmente consegue ver maldade em alguém. Não é o sujeito mais brilhante do mundo, e invariavelmente é envolvido pelas tramóias de Fred, é nesse momento que ele tenta aconselhar o amigo usando sua frase de efeito: “hei Fred!”. Sua esposa Betty Rubble, é a melhor amiga de Vilma, e assim como a colega é uma excelente dona de casa, mas também uma grande feminista.

     No início, a temática do desenho era mais adulta, e as aventuras giravam em torno dos quatro amigos e os bichinhos de estimação dos Flintstones, o Dino (que jogava Fred no chão toda vez que ele chegava do trabalho) e o gato dente-de-sabre, além do canguru pré-histórico dos Rubbles. Gradativamente a família foi crescendo e em 1962 nascia a filha dos Flintstones, a doce Pedrita. Os Rubbles não ficaram pra trás e adotaram o pequeno garoto Bambam que foi deixado a sua porta. O menino é conhecido por sua super-força capaz de levantar um dinossauro. 

     Anos depois algumas mudanças aconteceram no desenho animado, e outros personagens ingressaram nas aventuras dos Flintstones. Primeiro foi Gazoo, um marcianozinho verde (que falava como se tivesse um ovo na boca) que tentava de todas as formas usar seus poderes para ajudar Fred Flintstone, mas, mesmo sem querer ele acabava atrapalhando. Depois mudou-se para outra casa ao lado dos Flintstones os Frankenstones, uma família de pessoas estranhas e assustadoras inspiradas na Família Addams. Nessa época começou a aparecer no programa o herói pré-histórico Capitão Caverna. Participações especiais foi o que não faltou nesta fase do desenho, como o sócia de James Bond ou Samantha e Darrin da série A Feiticeira, evidentemente todos adaptados a realidade da Idade da Pedra.  

Outras Versões.

     Após o cancelamento de Os Flintstones, foi produzido o primeiro especial da série, Um Homem Chamado Flintstone (A Man Called Flintstone, 1966), visando o  público que assistia a série na sua última temporada. Vários outros longas foram produzidos, entre eles O Casamento de Bam-Bam e Pedrita (I Yabba Dabba-Do, 1993).

     Inúmeras séries baseadas na idéia original se seguiram, inclusive Pedrita e Bam-Bam (The Peebles and Bamm-Bamm Show, 1971-1972), mostrando os filhos dos Flintstones e Rubbles já adolescentes, e Os Flintstones nos Anos Dourados (The Flintstone Kids, 1986-1988), narrando as aventuras de Fred, Wilma, Barney e Betty quando crianças.

     O diretor Brian Levant fez dois filmes, em 1994 e 2000, baseados no desenho.  

No Brasil. 

     No Brasil o personagem Fred teve a dublagem do ator Marthus Mathias na primeira versão e do ator Alceu Silveira na segunda versão. Barney recebeu a voz de Rogério Márcico, o mais conhecido a dublar o personagem, mas também recebeu a voz de Waldir Guedes e Chiquinho Ferrão. Vilma teve a dublagem da atriz  Helena Samara e Betty foi dublada por Nícia Soares e Aliomar de Mattos. O personagem Dino também já falou (!), na oportunidade foi dublado por aqui por Amaury Costa. Os dubladores Cristina Camargo e Aliomar de Mattos fizeram a voz de Pedrita, enquanto Older Cazarré e Maria Inês foram responsáveis pelo Bambam. O dublador mais freqüente do personagem Sr. Pedregulho foi Waldir de Oliveira, e Wilson Ribeiro fez a voz do Grande Gazoo.


Tema:
Flintstones. Meet the Flintstones.
They’re the modern stone age family.

From the town of Bedrock,
They’re a page right out of history.

Let’s ride with the family down the street.
Through the courtesy of Fred’s two feet.

When you’re with the Flintstones
you’ll have a yabba dabba doo time.
A dabb-a-doo time.
You’ll have a gay old time.

Tradução
Conheça os Flintstones

Flintstones. Conheça os Flintstones.
Eles são uma moderna família da idade da pedra

Da cidade de Bedrock.
Eles vieram direto das páginas da história.

Vamos passear com a família pela rua.
Com a cortesia dos dois pés de Fred.

Quando Você estiver com os Flintstones
Você terá um momento yabba dabba doo.
Um dabb-a-doo momento.
Você terá um exuberante velho momento.








sexta-feira, 3 de julho de 2015

30 anos do filme De volta para o futuro



    La se foram 30 anos galera...poxa 30 anos, eu tinha apenas 7 anos quando sonhei em dar uma volta em um De Lorean e eu achei por muito tempo que o carro não existia de verdade. Em 2014 tive o orgulho de entrar em um De Lorean e ver o Capacitor de fluxo de pertinho...sensacional, quantas vezes por dia não brinco com meus alunos que ainda vou construir o meu capacitor de fluxo. O tênis que amarrava sozinho, o sensacional hoverboard, nossa, sensacional. Um filme que passados três décadas ainda não foi superado. Uma história muito legal, bem amarrada, uma trama que faz qualquer geração, até esta geração smartphone ficar maravilhada.

     Esta chegando o dia que McFly chega ao futuro, dia 21 de Outubro de 2015 as 04h29 da tarde..confira em um site a contagem para esta data.



     Confira a lista de algumas tecnologias apresentadas no filme que são realidade, publicada originalmente no Mashable:

Os óculos multiuso

     Marty McFly é apresentado a uma realidade em que todos usavam óculos conectados com várias funções, incluindo assistir TV ou atender chamadas telefônicas. Hoje temos aparelhos como o Google Glass, o Oculus Rift e até mesmo o HoloLens que realizam funções similares. Na verdade, o HoloLens parece ser o mais próximo do que eram os óculos do filme.

     Mas, é claro, nenhum destes produtos é tão popular quanto foi apresentado na obra.

Portas com leitura de impressão digital

     A tecnologia de biometria já está até no seu celular, então é claro que já tem como destrancar uma porta apenas encostando a ponta do seu dedo em um leitor. Em Barcelona, já há um hotel que utiliza o recurso, e outro em Singapura que já está começando a implantá-la. E se você procurar a fundo, não deve ser difícil encontrar trancas biométricas para sua casa.

Os tênis que se auto-amarram

     Bom, este item é mais ou menos uma trapaça. A Nike criou realmente 1,5 mil réplicas dos tênis exibidos no filme e os leiloou, destinando o lucro a entidade de combate ao Parkinson mantida por Michael J. Fox, ator que protagonizou a série “De Volta para o Futuro”. No entanto, os sapatos não amarravam os cadarços sozinhos.

     Mas a história não acabou. Tinker Hatfield, designer da Nike que criou os tênis para o filme diz que a empresa planeja lançá-los ainda neste ano. O modelo seria uma versão repaginada do que foi leiloado em 2011, com a capacidade de amarrar seus cadarços sozinho.

Videochamadas pela TV

     Em 1989, isso era simplesmente uma ideia absurda, com as TVs de tubo da época, mas hoje isso é banal. Algumas Smart TVs têm a funcionalidade embutida; também é possível usar consoles como o Xbox One para falar com seus conhecidos direto pela sua TV.

Tablets

     Os personagens do filme carregam com si os tablets. Eles não demoraram muito para ser realidade, no entanto, já que no início dos anos 1990, começaram a surgir as primeiras unidades comerciais da categoria, que foi alçada novamente ao mainstream em 2010, com o iPad.

Filmes 3D, e a evolução da tecnologia 3D

     Em determinado momento, Marty McFly é atacado por um tubarão holográfico perto de um cinema. Nós ainda não desenvolvemos tão bem a holografia a este ponto, é verdade, mas os filmes em 3D são uma realidade absoluta, e a tecnologia evoluiu muito, chegando ao ponto de ser possível enxergar o efeito de profundidade em uma tela mesmo sem óculos, como é o caso do Nintendo 3DS.

Jogos que não usam controles

     No distante futuro de 2015, jogar com um tipo de controle nas mãos é como um brinquedo para bebês, diz uma criança. Hoje nós já temos o Kinect, por exemplo, mas ele não é nem de longe considerado o jeito mais “hardcore” de se jogar videogame. Na verdade, é o contrário.


sábado, 20 de junho de 2015

Os Brasinhas do Espaço - Space Kidettes (Syn,1966)


     Esta série apresentava as aventuras de quatro meninos (ou seja, três meninos e uma menina) aventureiros:

    Escoteiro - o chefe da turma
    Jenny - a única menina do grupo
    Sábio - o cerebral da turma
    Xereta - o caçulinha da turma



     Eles aparecem acompanhados do cachorrinho Estrelinha. Os Brasinhas eram constantemente perseguidos pelos maldosos piratas espaciais Capitão Gancho e Estática, que queriam a todo custo, tomar o mapa do tesouro que era mantido a sete chaves pelos Brasinhas.

     Um dos momentos marcantes desta série, era quando o Estática (o anãozinho que é o capanga do Capitão Gancho) dizia para o seu chefe, no momento em que ia surpreender os Brasinhas:

Estática

- Deixa eu ferver os Brasinhas em azeite lunar! 

- Deixa! Deixa! (o Estática fazia este pedido para o Capitão Gancho, de um modo bastante agitado)

Mas o Capitão Gancho não se conteve, e deu um coro no Estática, respondendo:

- Não, seu cretino! Eles são apenas crianças inocentes!

     Além de serem perseguidos pelo Capitão Gancho e seu capanga Estática, os Brasinhas do Espaço 
encontraram vários obstáculos durante a trajetória da série (assim como o Capitão Gancho e o Estática), tais como: os índios espaciais.

     Suzy (a feiticeira espacial), os homens-toupeira, o dragão espacial (que dispara raios laser), o gigante espacial (uma alusão ao conto infantil João e o pé de feijão), o condor cósmico, os Greeps (seres alienígenas pernaltas parecidos com árvores, que veneram o Capitão Gancho, como se ele fosse o líder deles); e amigos, como a sereia espacial (que os Brasinhas a protegem das ameaças do Capitão Gancho).

Dubladores
Scooter: Luiz Manuel
Jenny: Nelly Amaral
Sábio (Countdown): Glória Ladany
Xereta (Shoopy): Carmen Sheila
Capitão Gancho: Ribeiro Santos
Estática: Carlos Marques




quinta-feira, 18 de junho de 2015

Balas Juquinha





     A famosa bala Juquinha, aquela da embalagem com o rosto de um menino lourinho, parou de ser fabricada no país. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo e Região, os últimos 19 funcionários da fábrica, que funcionava em Santo André (SP), foram demitidos em abril e a empresa fechou as portas.

     O fim da produção do ícone do segmento no Brasil foi noticiado neste domingo (14) pelo jornal "O Dia" pegando muitos consumidores de surpresa, além de provocar uma onda de saudosimo nas redes sociais.

     Procurado pelo G1, o dono da empresa , o italiano Giulio Luigi Sofio não quis comentar o assunto. "Não tenho nenhuma declaração a dar a respeito. Poder posso, mas não quero", disse. O empresário não quis confirmar sequer a suspensão da produção. "Não nego nada e não confirmo nada", respondeu.

     A reportagem do "O Dia" diz que o motivo do encerramento das atividades da empresa seria a falta de interesse dos filhos do proprietário e a forte concorrência.

     O diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo e Região, Rubens Gomes, explica que a empresa vinha enfrentando dificuldades financeiras há pelo menos 4 anos e que o produto já não era encontrado com tanta facilidade no mercado.

     "A empresa já não vinha tendo a mesma rentabilidade e parou mesmo. Encerrou as atividades", afirma Gomes. "O Giulio tentou muito, mas não teve jeito", completa, lembrando que a empresa chegou a ter mais de 100 funcionários e com exportação mais de 60 países.

     Ele diz ainda que no prédio onde era feita toda a produção já se vê uma placa de aluguel.

História

     A empresa foi fundada em 1945 e tinha outro nome, Salvador Pescuma Russo & Cia Ltda, com foco na fabricação de refresco em pó efervescente. As gomas e balas começaram a ser produzidas na década de 50. Nasciam assim as famosas balas Juquinha.
    
     Em 1982, o negócio foi comprado por Giulio, que ampliou a linha de produção e passou a fabricar também pirulitos. No início do Plano Real, a bala chegou a ser usada como troco em muitos estabelecimentos.

     As exportações vinham ajudando a garantir a sobrevivência da empresa nos últimos anos. Segundo o site da marca, que continua no ar, 50% da produção total da marca era direcionada para o mercado externo.

     O mercado questiona agora se a marca será relançada por algum outro fabricante. Segundo "O DIA", um empresário carioca teria comprado a fórmula da bala.
"Se ele vendeu a fórmula não sabemos, mas como se trata de uma marca forte e de um produto de qualidade seria de se esperar, no mínimo, algo assim", diz Gomes.


A volta

     Fim do mistério: o novo dono da marca e da fórmula ultrassecreta da Juquinha, a bala mais famosa do Brasil — cuja fábrica fechou as portas há dois meses, em Santo André (SP), conforme O DIA  noticiou com exclusividade —, foi comprada pelo empresário carioca Antônio Tanque, de 57 anos. 

     Produção em massa: empresa produzia 600 toneladas de Juquinha por ano e chegou a faturar R$ 15 milhões anuais. A notícia de que a fábrica fecharia as portas comoveu consumidores e comerciantes de todo o país

     Ele é do ramo alimentício e tem lojas no bairro de Madureira, na Zona Norte. A doce notícia é que, segundo ele, a guloseima voltará ao mercado interno e internacional em dois meses. O Estado do Rio será o primeiro a ser reabastecido com 50 toneladas por mês.

    “Os fãs da bala Juquinha podem ficar tranquilos. Antes da próxima data dedicada a Cosme e Damião (27 de setembro), queremos estar presentes novamente em todo o território nacional”, assegurou Antônio, que confirmou ter ido a Santo André escoltado por seguranças, buscar a fórmula ultra-secreta da goma de helicóptero.

     Antônio diz que o valor milionário pago pela receita, trancada a sete chaves num cofre e protegida por alarmes, é “segredo de estado”. O empresário adiantou, porém, que não comprou o maquinário do ex-dono, o italiano Giulio Luigi Sofio, de 77 anos. “Vamos investir, no primeiro momento, R$ 250 mil na abertura de uma nova linha de produção numa fábrica que já produz pirulitos e doces em Araras, no interior de São Paulo”, revelou o empresário.

     E as surpresas não param por aí. Antônio avisa que, além dos tradicionais tutti-frutti, coco, abacaxi e uva, serão acrescentados novos sabores e até balas sem açúcar. “Sabemos que há uma clientela que não pode consumir açúcar por diversos motivos. Vamos pensar nela também”, explica. Avesso a entrevistas, o italiano Giulio, que está vendendo suas máquinas fracionadas a diversas empresas, não comenta o assunto.

    Ao serem informados pelo DIA que a Juquinha voltará aos bares, restaurantes e lojas do ramo, fanáticos pela guloseima, que, só no domingo, acessaram mais de um milhão de vezes as redes sociais para lamentar o fim da goma, se disseram aliviados. “Oba! Cheguei a ficar mal”, comentou a professora Fernanda Moreira, 47 anos.

Novos donos, novos planos

     O novo dono da marca Juquinha, Antônio Tanque (na foto, dentro do helicóptero), garante que sua meta é manter a tradição da bala no mercado. Tanto que seu sócio é seu filho, Vitor, de 25 anos, com quem o empresário foi, de helicóptero, buscar a fórmula da bala em São Paulo.

    Parceiros em outros negócios do ramo alimentício, os dois estão cheios de planos. “Vamos primeiro, arrumar a distribuição no Brasil. Hoje a bala é mais divulgada e distribuída nos Estados Unidos do que no Brasil”, afirmou Vitor. Outra meta da dupla é o incremento de novos sabores e da versão Juquinha sem açúcar.

O velho mascote ganha traço de geração saúde

    Para enaltecer a nova fase da Juquinha, a imagem do menino lourinho, mascote da marca, voltará ao mercado repaginada, com roupas mais justas, que o remetem à saúde e esporte.

    "Nos 64 anos de existência da bala, notamos que o menino sempre aparecia com roupas largas, sugerindo uma figura mais rechonchudinha”, diz Gabriel Joaquim, da IGPL Comunicação e Marketing, que desenvolveu a nova estampa.

    “Agora ele terá tudo a ver com mais saúde e com o pique das Olimpíadas Rio 2016”, justifica Gabriel, confessando que este é o seu primeiro grande desafio.

     No novo traçado, o Juquinha aparece de corpo inteiro e com uma bola de futebol nos pés, reforçando a imagem atlética do mascote.

Fontes:

Portal G1 e O Dia

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2015/06/fabrica-das-balas-juquinha-demite-funcionarios-e-interrompe-producao.html

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-06-16/bala-juquinha-volta-e-rio-recebera-50-toneladas-por-mes.html