Fernando Alves Firmino

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Que brinquedo perigoso hein...




     O norte-americano A.C. Gilbert foi o fundador de uma das maiores empresas de brinquedos do mundo. A sua companhia foi fundada em 1909, em Westville, Connecticut, originalmente como uma empresa de fornecimento de suprimentos para shows de mágica. Foi apenas alguns anos depois que ele começou a fabricar brinquedos, criando o primeiro que era um jogo de construção de pontes de trem e outras estruturas.

     Tempos depois desse lançamento, que teve bastante sucesso, A.C. Gilbert lançou kits de química, microscopia e laboratório de energia atômica, Não precisa nem falar que este último é aquele que pode ter sido o brinquedo mais perigoso do mundo. 

     Seus kits de microscopia vinham com partes de insetos, enquanto outros permitiam que as crianças usassem chumbo fundido para fazer seus próprios soldadinhos e, no kit de energia atômica, existiam alguns tipos diferentes de urânio — algo muito comum para as crianças brincarem, não é mesmo? Não. 

     Hoje, a maioria dos brinquedos vem com bordas arredondadas, características de segurança, cores brilhantes e etiquetas de advertência com limite de idade e de cuidados para o uso de cada um.

     Há avisos de segurança do consumidor e extensos testes feitos para ter certeza que ninguém vai se machucar acidentalmente com aquele presente que fez a alegria do aniversário de uma criança. Além disso, a atenção dos pais hoje é ainda maior em checar várias vezes se o brinquedo oferece algum risco.

     Mas não foi sempre assim. Aqueles brinquedos feitos pela gigante A.C. Gilbert Company, que foi uma das principais fabricantes entre 1909 e 1964, no princípio, uniam diversão em conjunto de noções de arquitetura, ciências e física de forma educativa. Mas depois...

     Por apenas 6,50 dólares, as crianças podiam comprar o Kit Gilbert Kaster. O jogo permitia que elas fizessem os seus próprios soldadinhos de chumbo com o metal fundido, simplesmente aquecendo-o a 200 graus Celsius e colocando-o em moldes.

     Nos kits de microscópio, as crianças podiam escolher entre aqueles que incluíam coisas como pedaços de minerais ou pedaços de insetos, tudo pronto para ser examinado no microscópio.

     Mas os conjuntos de química eram ainda mais inseguros, apesar de as crianças acharem divertidíssimos, o que realmente era, mas elas não imaginavam o risco que estavam correndo.

     Com esses kits, as crianças podiam fazer experiências com a mistura e aquecimento de produtos químicos, como o nitrato de sódio, cloreto de amônia e cloreto de cobalto, sendo que alguns ainda incluíam diferentes tipos de cianeto.

     Em seguida, houve, naturalmente, o Kit Gilbert sopro de vidro, que permitia que as crianças produzissem os seus próprios tubos de ensaio, derretendo e moldando vidro com um maçarico. Mas o pior ainda estava por vir. Logo, o produto Gilbert U-238 Laboratório de Energia Atômica foi lançado e, apesar de ter durado pouco tempo, muitas crianças tiveram horas de diversão manipulando material radioativo.

     As crianças podiam aprender a usar um contador Geiger (também incluído no kit) — que é um detector de radiação —, usar o minério de urânio contido no kit (tudo muito seguro), brincar com a câmara de nuvem em miniatura e ler tudo sobre materiais radioativos nos livros incluídos.






Fonte: MegaCurioso

domingo, 14 de setembro de 2014

Família Drácula





     Desenho de grande repercussão na década de 1980, A Família Drácula (Drak Pack) estreou no dia 6 de setembro de 1980, trazendo personagens que antes eram mostrados para assustar, agora como divertidíssimas figuras que além de causar risos eram na verdade os heróis da série.

     Produzido pela subsidiária australiana da Hanna-Barbera com base, em grande parte, nas séries de Monstros, a premissa do desenho era semelhante a de uma série de 1976 chamada Esquadrão Monstro, que especulou-se ter inspirado o desenho. No entanto, também poderia se argumentar que ambos foram inspirados no desenho animado de 1972 chamado Monstros Camaradas.

     A Família Drácula primava pelo ritmo ágil e pelo bom humor das histórias, principalmente nas cenas protagonizadas pelos vilões, com destaque para o Sapão, talvez o personagem mais carismático do programa.

     Apesar da boa repercussão o desenho durou apenas 16 episódios, sendo cancelado no dia 12 de setembro de 1982.



A História.

     O desenho narrava o dia a dia de um grupo de amigos bem estranhos e engraçados, formado por três adolescentes, descendentes dos monstros mais conhecidos do cinema e da literatura.

     O jovem Drác Jr. era sobrinho do assustador Conde da Transilvânia, por isso podia além do voar, mudar sua forma, e usar sua telecinesia para mover objetos; já o inocente Frankie tinha parentesco com o Monstro do cientista Frankenstein, assim tinha a capacidade de liberar descargas elétricas e possuía uma grande força; enquanto o pequeno Lobão, descendente do feroz Lobisomem, possuía um uivo supersônico e um super sopro capaz de derrubar tudo a sua frente.

     O grupo se encarregava de reparar as ações pecaminosas que seus antepassados fizeram contra a humanidade e de enfrentar os planos maquiavélicos do Dr. Terror o líder do sindicato O.G.R.E., "Organization of Generally Rotten Enterprises" (Organização das Empresas Ordinariamente Desagradáveis).

     Com o seu "Terrorgível" o vilão tinha ajudantes também baseados em personagens de histórias de Horror, entre eles a Vampira, que tinha poderes similares a Drak e um amor platônico por ele;  Múmia, com sua super força e bandagens que se esticavam; a nojentinha Mosca que falava zumbindo e podia voar; e o Sapão, o capacho do Dr. Terror com aquela sua frase de efeito: "Mal sapão! Mal sapão!".

     Bastava o Dr. Terror tencionar colocar algum plano seu em prática que o trio de heróis, que inicialmente apareciam como serem humanos normais, invocava seus poderes através do "Brado Drácula", batendo as palmas de suas mãos ao mesmo tempo e gritando "Dracoooo! (Wacko no original)", pegavam seu Draco-móvel e partiam para combater os planos do vilão.

     A transformação do trio era um dos momentos mais aguardados pela criançada. A Família Drácula recebia suas missões do bisavô do Conde, o Draculão (conhecido pela família como o Grande D).



No Brasil.

     No Brasil o desenho marcou bastante a criançada quando foi exibido pelo Clube da Criança da Rede Manchete. Depois esteve em outros programas da emissora como Lupu Limpim Clapla Topo e Nave da Fantasia.

      Anos mais tarde A Família Drácula passou a ser exibido pela Rede Bandeirantes e no canal a cabo Boomerang.

Fonte: Infan TV